No meu tempo…

(Duplo twist carpado nasceu assim…)

Estava eu lendo o blog do Gomes quando um post chamou minha atenção em particular. Não sei quem, nem ele sabe, enviou um vídeo contendo cenas de acidentes em corridas antigas. Incrível ver alguns pilotos sendo arremessados a metros de distância, clique aqui e se impressione.

Na terra dos cangurus

(3 da manhã é sacanagem…)

Já refeito da madrugada acordado, acho que é tempo de tecer meus comentários sobe a corrida.

Vettel passeou durante todo fim de semana, foi pole com uma vantagem considerável do segundo e chegou 22 segundos antes de qualquer outro. O campeonato começa da mesma forma que terminou ano passado, aliás não só para o atual campeão mas também para o companheiro dele que mesmo correndo em casa passou o fim de semana ofuscado, longe daquele piloto de um ano atrás e conseguindo agora somente a quinta posição.

Assim como na Red Bull, na Ferrari parecia tudo igual. Passei o ano todo ouvindo que o Massa tinha problemas com os pneus, que a forma como pilota fazia com que eles não se aquecessem da forma correta, etc., mas que tudo mudaria com a substituição da Bridgestone pela Pirelli. Pois bem, Massa fez uma ótima largada pulando de oitavo para quarto lugar. Passou umas boas voltas num pega com Button até que o inglês pegou um “atalho” na pista e passou o brasileiro (Alonso aproveitou e também passou seu companheiro logo em seguida). Como tal artifício não fazia parte do novo regulamento, o inglês foi punido com uma passada pelos boxes. Depois destas primeiras voltas com certo brilho, lá se foi a corrida para o brasileiro e o problema alegado… os pneus. Continuando na mesma pegada do ano anterior também estava el fodón de las Astúrias. Alonso tirou o que conseguiu do carro, infelizmente isso significou apenas um quarto lugar para o espanhol.

Na McLaren nada muito diferente também. Hamilton ficou na frente do Button o tempo todo, mas não ameaçou seriamente Vettel em momento algum. Saiu em segundo e chegou na mesma. Button teve alguns percalços pelo caminho (o tal “atalho”) e chegou em sexto.

Quem ensaiou uma boa corrida foi Rubens Barrichello. Após sair da pista na largada ficando em décimo quarto, o brasileiro começou uma corrida de recuperação até chegar na zona de pontuação. Lá encontrou Rosberg à sua frente e ficou com Kobayashi logo atrás. Segundo o próprio, na tentativa de se defender do japonês mudou o traçado numa curva e acertou o alemão. Fim da corrida para este e punição para Rubens, que logo abandonou a prova. Só para constar, seu novo companheiro de equipe, Pastor Maldonado, também abandonou a corrida. E se o Rosberg teve que sair após se tocado por Barrichello, Schumacher abandonou antes por problemas no carro (outro que supostamente melhoraria seu desempenho com os novos pneus).

Quem realmente se destacou na corrida, além de Vettel, foram o estreante Sergio Perez que chegou em sétimo com apenas uma parada nos boxes e na frente de seu companheiro de Sauber, Kobayashi, e o russo Petrov.

Roubando o bordão de um famoso nunca antes na história da mãe Rússia um de seus filhos havia chegado no pódio na F1. Petrov fez história chegando em terceiro numa corrida impecável.

E as novidades?

Bom, esse negócio de asa móvel não mostrou a que veio. Dizem que nas pistas com retas maiores ela pode fazer diferença, mas nesta não mudou muita coisa não; quanto ao KERS, basta dizer que a Red Bull não o utilizou em momento algum.

Pós-corrida

Após toda festa, alguns técnicos foram medir os carros e parecem ter encontrado alguma irregularidade com os da Sauber. Infelizmente os dois pilotos foram desclassificados.

Voltamos

(Lavou tá novo…)

 

Depois de uns bons tempos sem entrar aqui, resolvi retomar o blog. Convenhamos que não havia muito a ser dito durante as férias da F1 com exceção do infeliz acidente do Kubica (que tirando o fato de não poder correr neste ano, está tudo bom com ele).  Mostrar os modelos novos e fingir algum conhecimento técnico seria muito forçado, então me abstive disso. Pilotos novos? Falar o que de alguém que não deu uma volta num F1? “Teve até aqui uma carreira promissora…”, claro que teve, caso contrário não estaria na F1. Asa traseira móvel? Péssima idéia, será divertido apenas ver alguns pilotos passarem reto por não usá-la direito (Felipe Massa nos treinos de ontem já nos mostrou isso e duas vezes). Volta do KERS? Puta geringonça nada a ver, acrescentam um peso danado no carro (por volta de 30Kg, salvo engano) para dizerem que utilizam energia 100% limpa, ainda que somente por 6 segundos… Enfim, só restava esperar pelo início da temporada.

Eis que ontem à noite no msn um amigo comenta do treino livre. Como assim, já? De repente já me animo a voltar aqui, a me preparar para mais um campeonato torcendo para Ferrari e para o Kobayashi (esse ano ele já deve conseguir uma escuderia melhor, ao menos torço para isso) e a correr atrás dos sites e blogs sobre F1. Pois bem, mais um campeonato nos espera.

Lado a lado

(Com ou sem hífem? Vai saber…)

Comparação da velocidade de um F1 com carros normais em Francorchamps (Bélgica), a diferença entre eles é realmente muito grande, chega a ter um quê de comédia. Veja aqui.

Aquiles Priester

(Delicate sound of thunder…)

Nesta sexta farei um pouco diferente. Normalmente indico uma banda o ponho alguns vídeos dela, hoje indicarei um baterista do quem admiro e colocarei uma pequena video aula feita por ele.

O cara cujo nome intitula este post apesar de não ser muito conhecido fora do Heavy Metal é um dos bateristas mais talentosos e técnicos que já ouvi na vida. Nascido na África do Sul em 1971, veio para o Brasil cinco anos depois e no primeiro Rock in Rio descobriu a música. Logo começou a tocar em algumas bandas mas foi só em 1987 que iniciou sua carreira no Heavy Metal.

Após anos estudando até 14 horas por dia monta o Hangar em 1997 (banda que integra até hoje). Em 2000 gravou o CD Nomad com o eterno ex-maiden Paul Di’anno. No mesmo ano entrou para o Angra onde gravou os ótimos Rebirth (2001) e o Temple of Shadows (2004), além de um ao vivo e o mediano Aurora Consurgens (2006).

Neste meio tempo começou a dar alguns workshops e a gravar vídeos com dicas e técnicas de estudo como podeos ver no vídeo abaixo.

Para uma biografia mais detalhada e outras notícias sobre o Aquiles: aquilespriester.com

Jogo

(Coisinha viciante…)

Mais um joguinho prá lá de viciante que encontrei por aí: curveball.

 

Completamente sem firulas e muito divertido.

Haggard

(A última do ano)

Para fechar o ano indico uma banda de Classical medieval metal/Symphonic metal/ Folk metal ou simplesmente uma banda com guitarras, violinos, um cara pensando que é o demo e uma mina fingindo ser uma fada.

Sempre achei curioso essa coisa de botar um violino e um violoncelo numa banda de metal e sair por aí dizendo que misturou heavy metal com música clássica (sem contar que alguns se consideram os novos Beethovens…), mas não posso negar que o resultado invariavelmente justifica repetidas audições.

Haggard é uma banda alemã que faz toda essa mistura e que teve uma boa idéia para um álbum conceitual: contar a vida do cientista, matemático e filósofo Galileu Galilei.

Eppur si mouve - 2004

O nome da bolachinha remete à lenda de que Galileu teria sido louco suficiente para balbuciar Eppur si mouve, algo como “mas se movimenta” de acordo com a Wikipedia, ao sair da sala em que acabara de levar uma jeitosa enrabada da Inquisição, além de ter sido condenado a prisão domiciliar, mesmo estando doente e já ter contado 69 primaveras. Para contar essa história, a banda fez um álbum bem interessante, com alguns bons riffs, mas nada muito pesado (ao menos nada pesado levando em conta bandas de Death Metal), com músicas mais longas que o costume sem se tornarem de modo algum enfadonhas.

Ouvi falar recentemente da banda, mas foi uma das boas surpresas que tive neste final de ano. Para saber mais não só deste álbum como dos três outros lançados, And thou shalt trust… the seer (1997), Awaking the centuries (2000) e Tales of Ithiria (2008), dêem uma olhada no site oficial da banda.

Como não consegui encontrar um vídeo da banda que o acesso não fosse restrito ao youtube, ao invés de pôr os vídeos aqui como normalmente faço, deixo aqui o link direto para música título do álbum.

Deixa ou não deixa passar?

(Quem ri por último certamente não entendeu a piada…)

Após levar os canecos de construtores e dos pilotos, a Red Bull resolveu tirar uma com a Ferrari. Em seu cartão natal, a equipe do energético aludiu GP alemão em que a Ferrari disse para Felipe Massa deixar Fernando Alonso ultrapassá-lo.

Ironia mais do que merecida, principalmente porque quem a fez foi a campeã do mundial. Não foi a primeira vez que a Ferrari mereceu algo do tipo e duvido que seja a última.

Fonte: Grande Prêmio.

Pede uma pizza

(Entrega em meia hora ou seu dinheiro de volta…)

Coisas incríveis que só acontecem na Fórmula 1 mesmo. Do jeito que a pista estava, parece que foi no treino quando Kubica encontrou um celular em sua Renault. Surpreso ele pergunta para equipe: “O que devo fazer(…)”. Ora meu rapaz, pede uma pizza.

Fonte: Blog do Gomes