O meu outro

(Um prá lá, outro prá cá…)

Dando continuidade às mudanças, resolvi dividir o blog em dois. Como a finalidade deste é a F1, ainda que tenha uma abertura para outros temas, a seção “cultura” ficava muito deslocada. Em vista disso fiz outro blog somente para ela: Ológrafo.


De volta à labuta

(Sempre às segundas…)

Depois de um mês de férias, é tempo de retornar ao blog. Não sei como será daqui em diante pois logo começarei a trabalhar aos domingos e terei que caçar algum horário alternativo da F1 na SportTv. Em todo caso, terei que reinventar o blog em alguns aspectos. Primeiro justamente nos comentários sobre as corridas. Sempre pesquisei em outros blogs ou em sites alguns comentários para fazer os meus, mas não posso me basear somente neles para comentar uma corrida que não assisti (caso não consiga ver nem no horário alternativo). Isso abre outras perspectivas que posso abordar como fatos históricos, curiosidades, etc., além de provavelmente aumentarem posts sobre assuntos diversos que não nossa amada F1.

Um exemplo de posts assim que serão mantidos são os de sexta dedicados a alguma banda normalmente pouco conhecida, independentemente do estilo.

Segundo, posts sobre cultura tendem a aumentar consideravelmente. Ainda não me sinto muito à vontade para começar a escrever algo digno de nota sobre esses assuntos, mas como sempre encontro algo interessante por aí não vejo porque não indicá-lo.

Com o passar do tempo algumas mudanças serão implementadas, não sei o que será de mim, muito menos do blog. Mas convenhamos que o interessante é justamente acompanhar essas mudanças.

Metallica

(O chão vai tremer…)

 

Todo mundo já sabe que o Metallica confirmou presença no próximo Rock in Rio, e também já sabem que por incrível que pareça o festival vai acontecer no… Rio! Então já separe seus trocados porque vai ter show muito, mas muito bom ano que vem.

Sinceramente o Metallica é daquelas bandas que dispensam apresentações, é uma das maiores da história e ponto. Mesmo com alguns álbuns de qualidade prá lá de duvidosa (Load,  St. Anger…) a banda tem clássicos acima do bem e do mal no Heavy Metal.

Então pulemos a parte do “eles têm X álbuns, fazem muito sucesso…” e vamos ao que realmente interessa: a música!

Separei uns vídeos com cada baixista que passou pela banda, todos são ótimos, mas não tem como não dizer que o Cliff era foda!

 

Só 6,8% dos deputados federais foram eleitos sem ajuda de puxador de voto

Fonte: Blog do Eduardo Reina

 

Dos 513 deputados federais eleitos em todo Brasil, apenas 35 se elegeram sozinhos. Ou seja, obtiveram votação nominal maior que o quociente eleitoral e não precisaram da mãozinha dos puxadores de votos. Se eles estivessem sozinhos no partido ou na coligação, mesmo assim seriam eleitos. Os outros 478 deputados foram eleitos somente graças aos votos da coligação.

O campeão de votos em todo o País foi o candidato Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca (PR-SP), com 1.353.820 votos. Com um quociente eleitoral de 304.533 votos, ele ajudou a eleger mais três deputados. Em todo o País, além de Tiririca, os candidatos mais votados foram: Ana Arraes (PSB-PE), Garotinho (PR-RJ), Manuela D’Avila (PCdoB-RS).

Em São Paulo, além de Tiririca, somente Gabriel Chalita (PSB) também não precisou da ajuda dos puxadores de votos para obter uma cadeira na Câmara dos Deputados. Eles recebeu 560.022 votos.

No Rio de Janeiro, Antony Garotinho (PR), que teve 694.862 votos, garantiu outras duas cadeiras na Câmara. O quociente eleitoral no Estado foi de 173.884 votos. Ana Arraes, que obteve 387.581 votos, com um quociente eleitoral de 176.207 votos em Pernambuco, fez mais um deputado no Estado. Da mesma forma, Manuela D’Avila, com votação nominal de 482.590 votos, ajudou a eleger outro deputado no Rio Grande do Sul, que teve quociente eleitoral de 197.731 votos.

Dentre os que obtiveram votação nominal maior que o quociente eleitoral, apenas quatro conquistaram outras vagas, ou seja, obtiveram votação nominal maior ou igual ao dobro do quociente eleitoral. O quociente eleitoral determina o número mínimo de votos que um partido ou coligação precisa obter para eleger um representante para a Câmara dos Deputados.

Bahia, Minas e Pernambuco foram os estados que tiveram maior número de deputados eleitos somente com seus votos.  Nos demais estados, somente um ou dois deputados se elegeram sem depender da votação total atribuída a legenda.

Os candidatos que estão com registro indeferido pela Lei Ficha Limpa não estão relacionados nesta pesquisa. As informações são do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).


Interlagos

(Só mais uma…)

 

Num domingo de Sol escaldante em São Paulo e ao contrário do que os narradores da Globo disseram, tivemos uma corrida sem grandes emoções.

O Hülkenberg na pole foi algo inusitado e bem que poderia ter feito alguma diferença na corrida. Só poderia, porque antes da primeira volta ser completada, já estava em terceiro (em segundo antes mesmo da primeira curva). Daí em diante apenas segurou o Alonso por seis voltas e sumiu no pelotão do meio. Quanto aos três da frente (Vettel, Webber e Alonso) nada de muito emocionante, dispararam na frente e nada realmente os ameaçou. O australiano bem que tentou se aproximar do alemão mas o trânsito no caminho não deixo que ele oferecesse uma ameaça. Alonso tentou o mesmo para cima de Webber, mas deve ter pensado bem e concluído que chegar em terceiro não era um mau resultado.

Os brasileiros tiveram um dia para esquecer. Massa teve uma roda mal apertada e teve que voltar para o boxe. Enquanto o Galvão elogiava sua atitude agressiva, o piloto tentava passar por cima de não sei quem, saia um pouco da pista e perdia uma posição. Assim fica difícil, muito difícil… Barrichello também sofreu no pit e furou o pneu. Lucas di Grassi abandonou a corrida, saiu do carro mas o mandaram de volta não sei quantas voltas depois. Só o Bruno Senna não teve problema algum, pena que o carro dele é o maior problema que um piloto pode ter.

Domingo que vem já tem a última corrida do ano e a Red Bull chega com muito mais chances de levar o título dos pilotos (de construtores levaram hoje). A Ferrari tenta salvar o ano com Alonso e a McLaren já não tem chances reais de nada (Hamilton tem chances apenas matemáticas de levar o campeonato), mas ficou na frente da vermelha no campeonato de construtores.

Depois da bagunça de hoje, ficaram assim:

Mes aïeux

(Tarda mas não falha…)

Como semana passada não pude deixar nada além de uma indicação dessa banda, hoje colocarei alguns vídeos e algumas palavras a respeito.

Original de Quebec e fundada em 1996, o Mes aïeux é uma banda de folk cujos membros representam personagens da cultura popular e tratam de temas atuais como globalização, individualismo, etc., mas de uma forma bem humorada. Com 5 discos lançados e alguns prêmios na estante, a banda está compondo seu próximo álbum que provavelmente será lançado ano que vem.

Mais informações aqui.

E teje preso

(Aí sim fecharia o ano com chave de ouro…)

Como se não bastasse a péssima temporada que Felipe Massa faz na Fórmula 1, ontem o promotor Paulo Castilho disse que com base no estatuto do torcedor, o piloto pode ser preso caso deixe Fernando Alonso ultrapassá-lo na corrida. Isso porque Felipe “fraudaria” ou “contribuiria para que se fraudasse” o resultado de uma competição esportiva.

Longe de mim querer lançar qualquer dúvida sobre o zelo com que alguém faz seu trabalho, muito menos seu afã em aparecer na mídia, mas diante uma declaração dessas não vejo como não agir exatamente como a assessora de imprensa da FIA: rir.

Em todo caso, o que aconteceria numa eventual ultrapassagem nos boxes? Como seria definida a culpabilidade dos pilotos? E caso a equipe demore num pit stop? Prenderiam os pilotos (afinal ambos estariam envolvidos na suposta fraude), mais os mecânicos, mais o engenheiro que mandou o piloto entrar no pit e levariam de brinde os dirigentes da equipe? Fretariam mesmo um ônibus para levar todos para o xilindró?

Feliz aniversário

(Sem ele não estaríamos aqui…)

 

Em plena marginal e ponte estaiada marcando até 250 km/h no velocímetro, somente numa data especial algo assim acontece. Como não é todo dia que se comemora 40 anos da primeira temporada do primeiro piloto brasileiro de Fórmula 1, parou o trânsito para que o piloto pudesse correr nesse cartão postal paulista (e como as coisas normalmente são muito devagar por lá, talvez alguns motoristas nem tenham notado que o trânsito estava bloqueado).

Pois lá estava ele, Emerson Fittipaldi, com uma réplica de uma Lotus 72c usada naquele ano.

Um modelo da Lotus 72

Infelizmente não encontrei uma reportagem que não seja a da Globo, então lá vai blá-blá-blá sem fim.

Não encontrei nenhum vídeo dessa corrida história para nós ocorrida no circuito de Brands Hatch (Inglaterra), mas encontrei um da primeira vitória do Emerson na F1, em Watkins Glen (EUA), ainda em 1970.